Hoje, meu post é uma reflexão! Há algum tempo, tenho visto um vírus se espalhando pelas pessoas a minha volta ou pessoas que, por acaso, encontro em locais públicos. Todos infectados pelo vírus do “tadinho”!
Mais do que nunca, tenho entendido como é difícil e prazeroso o processo de educação de uma criança. Quem me conhece sabe que sou extremamente louca pelo meu filho, amo de uma maneira que dói de tão forte, mas não sou de perder o foco e o pulso ao tentar educá-lo. Respeito todas as mães que adotam ou adotaram diversos métodos diferentes que o meu para educar seus filhos. Acho que é algo muito pessoal e decidimos criar nossos filhos misturando várias experiências que passamos em casa, lemos ou vimos na rua ou com famílias próximas, decidindo o que adotar ou não no nosso próprio modelo!
O problema é quando as pessoas, que não vivem o dia a dia desse processo, resolvem ser atacadas pelo vírus do “tadinho”! Explico melhor: esse vírus, que se espalha rapidamente, faz com que as pessoas comecem a dar palpite em decisões que acredito ser dos pais ou das pessoas próximas à criança. Qual mãe ou pai já não se viu na delicada situação de chamar a atenção do filho e alguém de fora solta a famosa frase: “Tadinho, ele é tão pequeno!”, ou “Tadinho. Deixa ele pegar. Essa fase passa!”, ou ainda “Tadinho, ele é só um bebê!”.
Se tem uma coisa que aprendi ao me tornar mãe, é ver todas as crianças e mães que passaram pelo que estou passando com outros olhos. É muito difícil você reunir, filtrar e decidir o que usar de tanta informação que recebe. Por isso, hoje, só dou palpite quando me pedem.
É difícil gerir a vida de uma criança, traçar um plano e por várias vezes as coisas não ocorrerem como você sonhou! Ser mãe é isso. Uma novidade a cada dia! Cada criança é uma, tem sua individualidade que deve ser respeitada, mas deve receber limites.
Entendo e lido muito bem com as pessoas atacadas pelo vírus, mas tem dia que cansa! Cansa muito! Por isso, digo a todos que lêem esse texto: tenham paciência com as mães. Nós não sabemos de tudo, mas passamos grande parte do nosso tempo com nossos filhos e não faríamos algo que os prejudicassem. E mamães, como eu, vamos manter a paciência também! Pessoas atacadas pelo vírus, em sua maioria, falam por carinho, com a intenção de ajudar e por querer bem. Uma hora a gente encontra a cura e o equilíbrio!
* Da série: A difícil e linda arte de ser mãe!
Até a próxima reflexão!
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