Estava eu trabalhando, quando uma amiga compartilhou uma reportagem da Revista Pais e Filhos no Facebook. A matéria tratava-se de um vídeo produzido para o Dia das Mães, onde várias mulheres relataram como se sentiam em relação à maternidade. Muitas disseram que gostariam de ter mais paciência, que às vezes cobravam demais, eram muito perfeccionistas, enfim, mostraram suas inseguranças e defeitos.
Em seguida, foi questionado aos filhos dessas mulheres como eles viam as mães, o que achavam delas. E para a surpresa dessas mulheres, os relatos são surpreendentes e super positivos. É possível ver no olhar das crianças a admiração que sentem por suas mães. Qualidades como “perfeita”, “a melhor”, “heroína”, “ela é meu coração”, “nós tomamos sorvete juntas”!
Não sei se todas se sentem assim, mas posso dizer que as mães que conheço carregam sempre alguma culpa e isso vem desde cedo. A culpa por ter deixado em casa cedo para voltar a trabalhar, a culpa por não poder amamentar, a culpa por não ter feito isso ou aquilo, mas, na maioria das vezes, tudo que se torna objeto de culpa para as mães, pode ser o motivo pelo qual o filho a admira.
No meu caso mesmo. Já vi diversas vezes minha mãe com sentimento de culpa relacionado a coisas que acho lindo ela fazer. Coisas que demonstram a sua preocupação em oferecer o melhor aos filhos. Vendo esse vídeo, só me veio a certeza de que como mães, é natural que buscarmos sempre o melhor para nossos filhos e por mais que estejamos achando que não é o certo, essa ou aquela atitude pode se tornar um referencial.
E pergunto: para que gastar tempo sentindo culpa, se esse mesmo tempo pode ser gasto fazendo coisas bem melhores com eles? Tudo passa tão rápido…
Você está aproveitando esse tempo?
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