Nesse fim de semana que se passou foi especial para mim e, principalmente, para Miguel. Eu sou de uma família que os mais experientes são muito respeitados e ouvidos. Tive a honra de conhecer e conviver com meu bisavô e minha bisavó maternos, além de poder aproveitar as minhas avós e ter podido aproveitar meu avô – que sempre considerei o meu segundo pai.
Nesse fim de semana, meu filho teve a oportunidade de visitar a bisa, ver as duas vovós e conhecer a irmã da minha bisavó, que apelidei de “tia-trisavó”. Foi interessante observar o carinho e admiração tanto dela quanto da bisa em relação ao desenvolvimento do meu pequeno. Muito se fala da diferença de gerações, de tratamentos dados aos filhos dependendo da época, dos medos, até das receitinhas infalíveis que só as vovós sabem…Porém, podendo viver na prática tudo o que se fala, ainda é mais gostoso.
Avó e avô realmente são seres completamente diferentes da mãe e do pai. Até o olhar é diferente! O cuidado, as preocupações, o jeito de encarar as situações. Ao olhar para minha mãe e meu pais, já vejo a diferença que é. Coisas que eles jamais permitiriam a um filho pequeno, o neto se esbalda. É na casa da vó que se come o que quer, apronta a sujeira que se quer, toma banho a hora que quer e come aquela comidinha que só as vovós sabem fazer!
Eu tenho a sorte de ter mãe e avós por perto! Realmente, sem elas as coisas seriam diferente! Mais sem graça, eu digo!
Qual mãe nunca passou por situações como:
– A avó perguntar o porquê da comida da criança não ter sal;
– A avó achar um exagero o excesso de atividades e ensinamentos na atualidade;
– A avó perguntar para que serve um body, se antigamente os famosos “conjunto pagão” eram bem mais fáceis de se vestir no bebê;
– O avô querer ensinar sobre o respeito à natureza e aos animais;
– O avô querer passear pelas ruas de bicicleta mostrando a todos o netinho;
Essas e outras muitas situações já vivi ou pretendo viver, porque toda criança merece ter o convívio com os avós. São eles que auxiliam os pais no ensinamento dos valores mais importantes, muitas vezes longe do consumismo, dos modismos e das “invenções de moda” atuais!
Sou uma mãe bem moderna, mas não abro mão desses momentos antigos!
E você? Como são os avós dos seus filhos? O que eles fazem? Conte-nos sua experiência.
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Márcia Lopes de Andrade
25 de setembro de 2013 at 8:15Que lindo Andrea! Parabéns pelas palavras de respeito e carinho. Vovôs e Vovós realmente são seres especiais!! <3
Andrea Lopes
25 de setembro de 2013 at 13:07Obrigada! Realmente eles são especiais e essenciais!
Débora Rosisca Souza
29 de outubro de 2013 at 13:16Infelizmente eu tive muito pouco tempo ao lado de uma das minhas avós, mas minha filha tem contato diário com os avós paternos e a minha mãe liga sempre pra manter aquele contato estreito e que só as avós tem….
hoje minha filha tem 3 anos e chega ao ponto de pedir pra que eu a leve na casa deles no domingo porque ela já está com saudades…e chegar lá, pedir colo pro vô e depois pra vó, ficar quietinha no aconchego daquele abraço de vó e vô……e depois dizer aliviada, vamos mamãe, já podemos ir…….é simplesmente mágico!!!!!!
Andrea Lopes
29 de outubro de 2013 at 23:30Que lindo, Débora. Temos de incentivar muito esses relacionamentos. Fico pensando nisso, principalmente, por conta dessa tecnologia que toma conta. As crianças já crescem ligadas na tomada e na internet. Os avós resgatam um pouco daquela essência do que é ser criança! Obrigada por compartilhar sua experiência. Andrea